Minha falecida mãe era devota de Cosme e Damião. Quando chegava o dia de comemorar a festa deles, ela fazia uma bandeja de doces e distribuía para as crianças que encontrasse pelo caminho.
Num dado ano, ela pediu a minha ajuda para preparar os doces e eu aceitei participar. Ela e eu ficamos muito felizes pela oportunidade de, juntos, prepararmos a bandeja de doces.
Porém, quando meu pai e minhas irmãs souberam do nosso projeto, exigiram participar dele e eu tive que arranjar um meio de todos colaborarem para os doces de Cosme e Damião.
Fiquei pensando em como distribuir as tarefas para que todos participassem e não achava maneira de juntar todos os esforços. Acredito que Cosme e Damião me ajudaram e inspiraram, pois de uma hora para outra veio-me à mente a solução, quanto a organização das tarefas.
Deleguei à minha mãe e minhas irmãs a tarefa de comprar os apetrechos: balas, pirulitos, paçocas, pequenos brinquedos, sacos plásticos para os doces. Quando dispúnhamos dos apetrechos, marquei uma data para nos reunirmos e prepararmos os doces.
No dia acertado, preparei uma verdadeira linha de montagem para embalar os doces. Cada um tinha uma função, cada um colocaria um tipo de doce no saquinho. Assim, todos contribuiriam para os doces de Cosme Damião e ficariam felizes.
Quando terminamos de embalar, tínhamos enchido um carrinho de feira.
Todos estávamos felizes por ter ajudado naquele evento e minha mãe era a mais feliz, pois o que ela planejara para ser uma humilde bandeja de guloseimas, tinha se transformado num carrinho cheio de doces, com certeza, um maravilhoso brinde!
No dia de Cosme e Damião, minha mãe pegou o carrinho de feira e disse que iria distribuir os pacotes de doces pelas ruas. De fato, ela saiu e voltou depois de uma três horas com o carrinho vazio e num estado de plena felicidade.
Ela nos contou que além de procurar as crianças para lhes dar os doces, ela os distribuiu também para os mendigos e moradores de rua que encontrou pelo caminho.
Os mendigos lhe agradeceram com lágrimas nos olhos, pois “ninguém lembrava deles para lhes dar alguma coisa” – disse um deles.
Cada um de nós ficou feliz de ter participado da feitura dos pacotes de doces, porém, Cosme e Damião reservaram à minha mãe a participação mais bonita, ser a mensageira deles aos desafortunados".
Essa história verdadeira foi contada para mim por um paciente. Está hoje com mais de quarenta anos e guardava na memória essa relíquia, uma lembrança preciosa.
A depressão e outros dissabores da vida quase inviabilizaram a existência dele. Eu o acompanho, em uma nova jornada, incentivo-o para que utilize a vassoura da vontade para limpar sua mente. Nesse caminho, ele precisa adestrar seu corpo, conduzi-lo para outras metas, reprogramar movimentos, elaborar diferentes impulsos.
Atualmente, ele faz curso na FEESP, está aprendendo sobre reforma íntima. Estimulo-o, aqui no processo de reprogramação mental, a realizar a formatação de novos hábitos, dar inteligência ao seu corpo, para que ele, Espírito, possa se manifestar na vida com mais desenvoltura.
E a lembrança dessa história, tão doce e profunda, é um passo expressivo, que ele faz para "reformar" o seu cérebro.
Diante do assédio que mágoas e ações invasivas de Espíritos tentam realizar em sua mente, ele alavanca do seu íntimo essa linda história!
Os traficantes e os agentes do Mal distribuem ou induzem crianças e jovens para as drogas. O meu cliente, sua mãe e familiares, oferecem doces.
As crianças e jovens nas Escolas, os pobres das ruas estão felizes! Está chegando o dia de Cosme e Damião. Que tal você fazer sua cesta de doces?
O nome do meu cliente, guardo no coração. Vocês guardem em suas almas essa história de Amor!
artigo de Wilson Francisco (terapeuta holística) publicado no site http://somostodosum.ig.com.br/
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