CORDEIRO DE NANÃ (Mateus/Dadinho)
Sou de Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de Nanã,
euá, euá, euá, ê.
Fui chamado de cordeiro mas não sou cordeiro não.
Preferi
ficar calado que falar e levar não.
O meu silêncio é uma singela oração.
Minha santa de fé.
Meu cantar.
(Meu cantar)
Vibram as forças
que sustenta o meu viver.
(Meu viver)
Meu cantar.
(Meu cantar)
É
um apelo que eu faço a Nãnaê.
Sou de Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de
Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de Nanã, euá,
euá, euá, ê.
O que peço no momento é silêncio e atenção.
Quero
contar o sofrimento que eu passei sem razão.
O meu lamento se criou na
escravidão...
Que forçado passei.
Eu chorei.
(Eu chorei)
Sofri as duras dores da humilhação.
(Humilhação)
Mas ganhei, pois eu
trazia Nãnaê no coração.
Sou de Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de Nanã,
euá, euá, euá, ê.
Sou de Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de Nanã, euá, euá,
euá, ê.
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